Humano demasiado humano

Darsony Chaves
darsonychaves@hotmail.com




Segundo O filósofo Friedrich Nietzsche, em seu livro cujo titulo eu tive a petulancia de usar aqui" Na conversa da sociedade, três quartos das perguntas feitas e das respostas dadas são para magoar um pouco o interlocutor, é por isso que muita gente tem sede da sociedade : ela confere a todos o sentimento de sua força"
Baseados em tal afirmativa podemos dizer que mais do que nunca essa hipotese se aplica a todas as sociedades em suas relações de poder.
A única coisa que diferencia essa relação ao longo dos séculos foi a descoberta e o avanço da tecnologia,diferenciado o caráter e o significado da palavra escravidão.
O hoje denominado "Homem Moderno"encontra-se sob o jugo da tecnologia,tendo em pouco modificado suas relações sociais, o capitalismo mascarado sob uma falsa democracia aumenta ainda mais as diferenças sociais e humanas.
A classe dos dominantes que é composta e representada por uma ridicula minoria, deita e rola em cima dos direitos de uma maioria absoluta cujos sentimentos de insatisfação são sufocados pela politica do desenvolvimento e do "conhecimento.
O homem nesse interim parece ter se esquecido das lutas e das batalhas que foram travadas por seus antepassados, e em nome de uma educação agregadora e formadora de opiniões pacíficas ou até mesmo inexistentes, sucumbe na morosidade e na aceitação de conceitos sociais mesquinhos e mentirosos, recebendo como herança de suas atitudes submissas a cruel realidade mundial.
A classe mantenedora do poder, mantém as velhas tradições históricas e filosoficas,como atuais e aceitaveis, pois uma revolução de pensamentos causada por novos olhares sobre a atualidade não seria aconselhavel e nem mesmo admitida, o que acarretaria o desgosto da maioria diante a novas concepções sociais e humanitárias, essas mudanças causariam grandes desgostos aos poderosos e aos representantes do povo o que fatalmente os levaria a perda de sua confortável posição de escravagistas, potanto, manter o povo calado e submisso á leis e imposições sociais retrógradas, alimentar antigas crenças, flosofias e atitudes significa manter em suas mãos o poder e o direito de decisão.
Nessas alturas da História da Humanidade, continua-se a escrever capitulos e capitulos sempre iguais em suas formas, mudando -se apenas vez opu outra os personagens, mas que no fundo tudo continua igual.
O homem jamais deixará de ser uma criatura sugestionável, chegando a tal ponto de aceitar que certos administradores de seu futuro e de seus bens públicos continue impunemente a praticar atos insanos e absurdos sem por isso sofrer alguma punição ou nenhuma reação da maioria interessada, pois na verdade essa maioria continua travada por verdades ultrapassadas que ainda acreditam serem absolutas e intocáveis.
Enquanto a humanidade não acordar do torpor politico e burocratico do qual foi e ainda continua absorvida, viveremos como animais presos e escravizados pelo sistema desumano e parcial chamado "Capitalismo".
Capitalismo esse que de democratico nada tem. apenas trocaram-se as palavras,porém as atitudes permanecem sempre :" O que antes era conhecido por senzala, hoje chama-se favela ou seja lugares onde se reunem os menos esclarecidos e de menor poder aquisitivo.
"OS antigos currais eleitorais receberam o nome de corrupção, cujo grupo é formado por individuos que se julgam espertos e que aceitam a lei do toma lá da cá e querem sempre se dar bem ás custas dos outros , sem o minimo esforço de carater físico,moral ou intelectual".
Isso faz com que tudo continua igual tal como tal.
O triste dessa realidade é que sem duvida alguma parece que uma enorme fração da população continua ainda acreditando em papai noel, coelhinho da páscoa e todas as outras historias da carochinha," O mundo não precisa de mais tecnologia, é preciso sim que se repense os sistemas de sociedades, e que aprendam a exigir o cumprimento de seus direitos de acesso ao conhecimento e a liberdade de concepção de novos pensamentos.
Sem esquecer o mais importante:" Dar maior atenção a escolhas que são feitas, pois quatro anos é um periodo curto demais pra quem se aproveita do erário público e longo demais pra quem vive sem nenhuma espectativa de que as respostas recebidas deixarão de magoar as suas perguntas seculares.