Blikstein, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. 15 Ed. São Paulo : Ática, 1997. 96p.
Izidoro Blikstein possui Graduação em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (1960), Especialização em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (1962), Mestrado em Lingüística Comparativa pela Universidade Lumiére Lyon2 (1962), e Doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo (1973). Obras publicadas como: Falar em Público: Técnicas de Comunicação para Apresentação (2007), Kaspar Háuser ou a Fábrica de Realidade (2003).
O autor Izidoro Blikstein (1997), inicia esta obra, com um pequeno texto onde a história se desencadeia numa grande confusão entre uma secretária e seu chefe, cujo desentendimento e prejuízo têm como responsável um bilhete mal escrito e com diferentes interpretações, assim o texto se desenvolve bem humorado e rico em situações conflitantes.
No capitulo I, “Quem não escreve bem... perde o trem!”, ele inicia um diálogo muito interessante como o resultado de um bilhete escrito por um patrão à sua secretaria.
A confusão começa quando o patrão escreve o bilhete de maneira imprópria e errada, tanto na escrita quanto na clareza de suas ordens para a secretaria.
Por causa da falta de entendimento na comunicação escrita entre ambos, o patrão perdeu o trem e perdeu um possível cliente.
No capitulo II, “Segredos da comunicação escrita”, ele dá varias dicas para se escrever bem e como nos expressar e assim, transmitir claramente as nossas ideias e necessidades para quem estiver lendo.
Aqui o autor mostra os erros cometidos pelo patrão ao redigir o bilhete, e a maneira correta de fazê-lo para que a secretaria não tivesse que “interpreta-lo”.
No capitulo III, “Estrutura e funcionamento da comunicação”, nos mostra que em toda mensagem deve haver o remetente e o destinatário da mesma e o quanto devemos nos preocupar como o outro reagirá ao recebê-la.
Há varias coisas que devemos observar quando estamos passando uma mensagem: como pegar a idéia, a mensagem dos signos, a associação entre estímulos físicos e uma idéia, a codificação e decodificação da mensagem, enxergar a meta, ter domínio dos códigos, ou seja, compreender aquilo que se pode ver, e a quem, e por que esta escrevendo.
O capitulo IV, “Ganchos para agarrar o leitor”, nos mostra meios atraentes ou não, mas que tem o poder de prender a atenção do leitor, e as táticas para atrair sua curiosidade para o texto.
Mostra também que a utilização de um modo simples de escrever, e a utilização de gravuras para ilustrações das ideias, pode-se nos levar a alcançar os objetivos em um menor tempo.
O capitulo V e VI, é um resumo dos capítulos anteriores, usado como um reforço para o entendimento e fixação das técnicas apresentadas durante todo o texto onde ele “brinca” com as normas de língua portuguesa e suas armadilhas, utilizando para isso, enorme dose de bom senso e visão critica.
Blikstein transformou O livro Técnicas de comunicação Escrita em uma leitura agradável, de vocabulário fácil, o que somado a sua vasta experiência no mundo acadêmico e editorial pode-se dizer que atingiu seus objetivos.
A leitura fácil torna-se uma brincadeira, e o leitor tanto aprende quanto se diverte.
Indicado para todos que gostam de ler e escrever e querem se aprofundar um pouco mais nas maneiras corretas da comunicação escrita.
Blikstein usa com sabedoria o seu poder para levar o leitor a repensar sua atual capacidade de comunicar-se.
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