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Darsony Chaves

Darsony Chaves
Darsony Chaves

domingo, 27 de outubro de 2013

RESUMO DO LIVRO "O PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL"

- O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1512, cuja primeira edição foi publicada postumamente em 1532.

- Trata-se de um pequeno manual da conduta de príncipes, no mesmo estilo do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã: descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado. Maquiavel deixa de lado o tema da República que será mais bem discutido nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.

- Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.

- O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médici (1492? 1519), Duque de Urbino.

- Através de conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo.

- No entanto, Maquiavel não alcança suas ambições.

- É neste livro que surge a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade.

- Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, a mesma conseguiria prosperar no mercado.

- Maquiavel começa o livro com uma dedicatória ao Magnífico Lourenço de Médicis, oferecendo-lhe o livro e as faculdades de sabedoria que, a Maquiavel, venho a conhecer em anos e com incômodos perigos.

- Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.

- No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.

- No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.

- No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto às penas com as pessoas, mas nunca no caráter material? As pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança?

- No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.

- No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.

- Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.

- No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve? Cair apenas por acreditar encontrar quem te levante? Já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.

Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo. O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se permanentemente no poder, sem ser odiado por seu povo.

Virtú:
            Para muitos pensadores, por Maquiavel ter sido rodeado e escreveu bastante sobre grandes homens, o termo virtú é o espaço de liberdade que estes homens teriam para fazer a história, Maquiavel escolhe esta palavra pois tem semelhanças gramaticais, no italiano, com as palavras: Homem, Força e Vontade.
Fortuna:
            Este termo seria um conceito criado por Maquiavel, e que estaria ligado ao acaso dos fatos, a situações que estariam desligados da vontade de príncipes, como o destino, que tem capacidade de mudar a trajetória das coisas como elas são, ou como elas deveriam ser, o príncipe além de virtú deve contar com a fortuna também para poder exercer um grande reinado.
Fonte de apoio : http://www.netsaber.com.br

Os Dez Mandamentos de Maquiavel:

1- Zelai apenas por vossos interesses;
2- Não honreis a mais ninguém além de vós;
3 - Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;
4 - Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderes;
5 - Sede miseráveis;
6 - Sede brutais;
7 - Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8- Matai os vossos inimigos e, se for necessário, os vossos amigos;
9- Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;

10- Pensai exclusivamente na guerra.

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